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Referenciais de Avaliação em Oficina de Artes

. Poder de observação aliado à capacidade de interpretar e registar;
. Desenvolvimento de competências de pesquisa, recolha e experimentação de materiais;
. Capacidade de leitura e análise de imagens;
. Domínio dos meios de representação;
. Invenção criativa aplicada a trabalhos e projectos;
. Interesse pelos fenómenos de índole artística;
. Formulação de questões pertinentes;
. Envolvimento e capacidade de integração no trabalho individualmente e em grupo;
. Persistência na aprendizagem;
. Empenho no trabalho realizado;
. Aquisição e compreensão de conhecimentos;
. Capacidade de relacionar os conhecimentos adquiridos e de os utilizar em novas situações.

in programa da disciplina do Ministério de Educação

Metodologias do Projecto

 (adaptação do programa de Oficina de Artes do Ministério de Educação)


(...)
Pretende-se que os alunos, a par da compreensão sobre o funcionamento da linguagem plástica – elementos estruturais, conceitos, práticas e modos de formar –, possam desenvolver um fazer fundamentado, na perspectiva de um operador plástico cuja intervenção crítica só é eficaz se relevar de uma consciência simultaneamente histórica e estética.

Nesta disciplina, o processo de trabalho deve partir do incentivo à pesquisa, das opções relativas ao método de análise e síntese dos dados recolhidos, em ordem a um trabalho capaz de conjugar a poética do imaginário com o rigor da expressão.
Cada professor, perante os objectivos propostos, os meios disponíveis e as condicionantes da sua própria formação, determinará os percursos mais adequados a uma efectiva progressão do trabalho desenvolvido pelos alunos.

A questão metodológica de fundo deste programa situa-se nos domínios da pesquisa, da recolha e da experimentação.

A pesquisa e a recolha desenvolvem-se preferencialmente no exterior, incidindo sobre temas e materiais quotidianos, decorrendo a experimentação na sala de aula, onde se procederá à comparação e à conjugação de técnicas convencionais com materiais não ortodoxos, considerando sempre as resultantes expressivas daí decorrentes.

Neste sentido, recomenda-se que os alunos procedam, ao longo dos seus trajectos quotidianos, a pesquisas e recolhas gráficas, fotográficas, videográficas, literárias e/ou outras, que incidam sobre o espaço envolvente, a geografia urbana e humana, o(s) sistema(s) de transporte(s), o parque industrial, as actividades culturais e de recreio e o património construído. Também no exterior, os alunos podem recolher embalagens, jornais e revistas, trechos de publicidade, objectos diversos, postais, fotografias actuais e antigas, fragmentos de manuscritos, textos mecanográficos, formas naturais, etc., cuja triagem terá lugar na sala de aula. Os materiais recolhidos deverão constituir um conjunto de referências plásticas, a organizar numa espécie de banco de dados acessível a todas as áreas de pesquisa no campo das várias experimentações. 
(…)