CAM: Olhar, Ver, Interpretar III - Leitura do efeito Luz/Sombra
Rui Sanches, 2000
Escultura e espaço, dois aspectos inseparáveis. O efeito de luz/sombra na modelação de volumes e na projecção de sombras. As sombras são também elementos de leitura a tomar em conta. Sem luz não há cor, não há volumes.
Rui Sanches
S/título , 2000
Placas de contraplacado de tola
127 x 127 x 127 cm
Col. CAM – Fundação Calouste Gulbenkian
Esta obra capta rapidamente a atenção do espectador pelo seu aspecto estético, e pelo seu tamanho. Tem piada que da mesma maneira que olha-mos para esta obra e só nos apetece mexer-lhe e abri-la, para ver/soltar o que esta por dentro, olha-mos para uma pessoa emprisionada e também queremos sempre solta-la de alguma maneira, para que seja livre. A estrutura assume uma forma um pouco esférica, se bem que imperfeita. E isso leva-me a pensar em como todo o homem é imperfeito e em como temos de aceitar e viver com isso.
Na natureza não existem esferas perfeitas, existem representações defeituosas e imperfeitas da esfera.
Estava a olhar para a imagem e foi o que me veio à cabeça de repente...
Quando observa-mos estas obras na exposiçao toda a gente começou a perguntar: mas que material é este? Segundo a minha opinião: estas obras lembram-me topografia, registos das elevações terrestres. O jogo de sombras desta obra é incrivelmente curioso porque existe nas sombras sobre a escultura e também no chão. Como vários colegas referiram - "Existem faces de pessoas no chão!" e de facto a ilusão das sombras criava silhuetas que pareciam pessoas. Estes materiais criam um diversa textura e ilusão óptica que era giro explorar :D com por exemplo : pauzinhos de gelado :D
Esta obra capta rapidamente a atenção do espectador pelo seu aspecto estético, e pelo seu tamanho.
ResponderEliminarTem piada que da mesma maneira que olha-mos para esta obra e só nos apetece mexer-lhe e abri-la, para ver/soltar o que esta por dentro, olha-mos para uma pessoa emprisionada e também queremos sempre solta-la de alguma maneira, para que seja livre.
A estrutura assume uma forma um pouco esférica, se bem que imperfeita. E isso leva-me a pensar em como todo o homem é imperfeito e em como temos de aceitar e viver com isso.
Na natureza não existem esferas perfeitas, existem representações defeituosas e imperfeitas da esfera.
Estava a olhar para a imagem e foi o que me veio à cabeça de repente...
Concordo consigo, apetece mesmo abri-la e ver a prefundidade dela, pa ver os "materiais".
EliminarConcordo consigo, apetece mesmo abri-la e ver a prefundidade dela para ver os "materiais"
EliminarQuando observa-mos estas obras na exposiçao toda a gente começou a perguntar: mas que material é este?
ResponderEliminarSegundo a minha opinião: estas obras lembram-me topografia, registos das elevações terrestres.
O jogo de sombras desta obra é incrivelmente curioso porque existe nas sombras sobre a escultura e também no chão. Como vários colegas referiram - "Existem faces de pessoas no chão!" e de facto a ilusão das sombras criava silhuetas
que pareciam pessoas. Estes materiais criam um diversa textura e ilusão óptica que era giro explorar :D
com por exemplo : pauzinhos de gelado :D